EXERCÍCIO FÍSICO e DISTÚRBIOS DO SONO
O exercício físico se caracteriza por uma situação que modifica o organismo de sua homeostase, pois implica no aumento instantâneo da demanda energética da musculatura exercitada e, consequentemente, de um organismo como um todo. Dessa forma para suprir a nova demanda metabólica, várias adaptações fisiológicas são necessárias e, dentre elas, os referentes à função cardiovascular durante o exercício, proporcionando inúmeros benefícios em todo sistema orgânico do indivíduo (Brum e colaboradores, 2004).
O exercício físico vem sendo cada vez mais praticado pelas pessoas, por promover diversas alterações benéficas ao organismo, como melhora cardiorrespiratória, aumento da densidade mineral óssea, prevenção de riscos de doenças crônico-degenerativas, além de beneficiar a função cognitiva que protege assim a função cerebral a possíveis desordens mentais (Antunes e colaboradores, 2006).
A qualidade do sono representa uma fase na qual o sistema respiratório sofre diversas mudanças que levam a uma maior vulnerabilidade e maior chance de ocorrência de anormalidades mesmo em indivíduos normais.
A qualidade do sono representa uma fase na qual o sistema respiratório sofre diversas mudanças que levam a uma maior vulnerabilidade e maior chance de ocorrência de anormalidades mesmo em indivíduos normais.
A eficácia do exercício físico tem influenciado na qualidade do sono, onde se podem prevenir possíveis distúrbios relacionados à insônia, a síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS), a síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono (SAHOS), devido à maior demanda energética solicitada durante a prática de exercício, fazendo com que possíveis alterações no metabolismo necessitem de descanso para recuperação do sistema orgânico e assim favorecendo uma melhora na qualidade de sono (Vieira e colaboradores, 2011; Palombini, 2010; Fagondes e Moreira, 2010; Viegas, 2010).
Fonte:
Lima AP, Cardoso FB. A importância do exercício físico voltado para indivíduos que apresentam distúrbios do sono. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. 2012 6(35):478-85.